VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: a relação entre a parturiente e a equipe multiprofissional.

O presente trabalho tem como objetivo a reflexão sobre a relação entre a parturiente e a equipe multiprofissional, condutas do enfermeiro frente a violência obstétrica e quais são as consequências dessa violência para as mulheres. Tendo em vista que, o período gestacional por si só já é um período complexo e desafiador, no qual acarreta diversas modificações na vida da mulher, não só modificações físicas, mas também como psicológicas e hormonais. A violência obstétrica pode ser caracterizada por atos que denigrem os direitos e as escolhas das mulheres durante o período de parturição, onde as mulheres são violentadas fisicamente, psicologicamente e moralmente por profissionais de saúde, com condutas desnecessárias e inapropriadas, causando consequências permanentes, tais como: ansiedade, depressão, traumas, que irão perdurar por um longo período, interferindo na sua qualidade de vida. Visto isso, o enfermeiro possui diversas atribuições frente a violência obstétrica, desde o pré-natal até o momento do parto, existindo assim diversas possibilidades de intervenções. O serviço do enfermeiro obstetra é indispensável no momento do parto, juntamente com a equipe multidisciplinar, visto que, é esse profissional que desenvolve ações que contribuem para a minimização desses casos.