A ENFERMAGEM NA ATENÇÃO PRIMÁRIA COMO ALIADA NA PREVENÇÃO DE INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO EM GESTANTES
Palavras-chave:
Enfermagem, Atenção Primária à Saúde, Gestantes, Infecção do Trato Urinário, PrevençãoSinopse
RESUMO
Introdução: As infecções do trato urinário representam um dos agravos mais comuns em mulheres, e durante a gestação adquirem relevância especial devido às alterações anatômicas, hormonais e metabólicas próprias desse período. A vulnerabilidade da gestante à colonização bacteriana pode trazer riscos significativos tanto para a mãe quanto para o feto, como parto prematuro e baixo peso ao nascer. Nesse contexto, a enfermagem na Atenção Primária exerce papel pertinente na prevenção e no cuidado, ao oferecer acompanhamento próximo, escuta qualificada e ações educativas que fortalecem o autocuidado da gestante. Objetivo: Analisar a atuação da enfermagem na Atenção Primária como aliada na prevenção de infecções do trato urinário em gestantes. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, de natureza básica e abordagem qualitativa, conduzida conforme o protocolo PRISMA. Resultados: Os estudos analisados revelaram que fatores como hábitos de higiene, condições socioeconômicas, histórico obstétrico e alterações fisiológicas da gravidez favorecem a ocorrência das ITUs. A Escherichia coli permanece como o microrganismo mais frequentemente identificado, reforçando a necessidade de protocolos de cuidado específicos. Além disso, a literatura destacou a importância das práticas educativas
de enfermagem, que se mostraram eficazes na elevação do conhecimento das gestantes e no fortalecimento da autoeficácia para o autocuidado, refletindo em melhores desfechos maternos e neonatais. Conclusão: Observou-se que a enfermagem na Atenção Primária à Saúde exerce papel necessário na prevenção e no acompanhamento das ITUs em gestantes. As intervenções educativas, a escuta ativa e o monitoramento contínuo mostraram-se estratégias importantes para reduzir complicações, promover a adesão ao pré-natal e estimular práticas de autocuidado seguras. Além disso, a atualização constante dos profissionais de enfermagem e a integração de protocolos clínicos contribuem para melhorar os indicadores de saúde materno-infantil.