HIPERTENSÃO ARTERIAL E O USO DOS BETA BLOQUEADORES FORNECIDOS PELO SUS
Palavras-chave:
Betabloqueadores, Insuficiência Cardíaca, Hipertensão arterial sistêmica, susSinopse
A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma síndrome multifatorial com abrangência sistêmica. Caracteriza-se por disfunção cardíaca, com disfunção sistólica do ventrículo esquerdo em 60% dos casos. A não adesão ao tratamento anti-hipertensivo é o principal fator para o aumento dos casos da doença. A Organização Mundial da Saúde definiu, em 1978, a hipertensão arterial como uma doença caracterizada pela elevação crônica da pressão arterial sistólica. A HAS está relacionada ao estilo de vida inadequado, considerando também fatores constitucionais, como sexo, idade, raça, cor e história familiar. Está associada a alterações metabólicas e hormonais e fenômenos tróficos. A Constituição Federal Brasileira de 1988 estabelece que a saúde seja um direito de todos os cidadãos e deve ser garantida pelo Estado. O aumento da prevalência de doenças crônicas no país, especialmente hipertensão arterial, diabetes, artrite, artrose e depressão, é resultado do rápido e crescente processo de envelhecimento da população brasileira. Um em cada quatro adultos no Brasil é hipertenso. O objetivo primário do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbimortalidade cardiovascular. Os tratamentos propostos devem reduzir não apenas a pressão arterial, mas também os eventos cardiovasculares fatais e não fatais e, se possível, a taxa de mortalidade. Há depleção de catecolaminas miocárdicas, como resultado de defeitos na síntese e captação de noradrenalina. Além do tratamento medicamentoso, o exercício físico tem sido considerado um importante adjuvante no tratamento da HAS. Alguns estudos analisaram seu efeito crônico associado ao tratamento com betabloqueadores.