O USO DA CANNABIS PARA O TRATAMENTO DO ALZHEIMER

A doença de Alzheimer é uma enfermidade que até o momento não possui cura e com o tempo pode ir se agravando, porém é possível tratar para que sua evolução seja de forma mais lenta. No mundo, cerca de 35,6 milhões de pessoas são acometidas por essa doença. No Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer, possui 1,2 milhões de casos, sendo que a maior parte deles não possui diagnóstico. A DA apresenta a perca das funções cognitivas, como a memória, orientação e atenção, que é causado pela morte dos neurônios. Ainda não se sabe o porquê a doença ocorre, mas já é possível identificar as lesões causadas. Ela é diagnosticada quando há presença de alterações comportamentais ou sintomas cognitivos que irão atrapalhar no desenvolvimento de atividades do cotidiano. Após os sinais surgirem, o paciente passará por uma avaliação, onde o médico detectará o aparecimento da doença. É muito importante o diagnóstico ser feito precocemente e começar um tratamento certeiro em tempo oportuno, pois irá garantir um alívio dos sintomas, e uma estabilização ou retardo da evolução da doença. Para realizar o tratamento da DA, os medicamentos utilizados são de alto custo, alguns são disponibilizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde), porém não são suficientes por causa da demanda de pacientes ser alta. Por conta disso, surgiu uma alternativa de tratamento, utilizando a Cannabis sativa. Ela é responsável por acarretar o melhoramento do comportamento e dos sintomas no paciente acometido. É uma planta que tem sido muito estudada para ser utilizada no tratamento do Alzheimer por conter propriedades terapêuticas, neuro protetoras, anti-inflamatórias, antioxidantes e características psicoativas.