Odontologia

A HMI EM PACIENTES COM TEA

Hellen Vitoria — 2024-07-26

O esmalte dentário é produzido por células conhecidas como ameloblastos, os quais são suscetíveis a influências sistêmicas e locais em diversos estágios de seu desenvolvimento causando anomalias no desenvolvimento do esmalte na dentição decídua e na permanente, que incluem as hipoplasias e hipomineralização molar-incisivo (HMI). O transtorno do espectro autista (TEA) afeta o desenvolvimento neurológico e se manifesta pela dificuldade da interação social, comunicação e comportamento estereotipado. Há evidências de uma ligação possível entre o HMI e o TEA. De acordo com os resultados de um estudo, a prevalência do
HMI em crianças com TEA foi de 80%. O HMI é acompanhado por fatores de risco pré-natais, perinatais e pós-natais, doenças maternas e antibióticos para a infância. Para um diagnóstico precoce e tratamento eficaz, recomenda-se a distinção entre HMI e outras condições do esmalte, além do uso de substâncias ricas em flúor e aplicação de selantes.

A HIPOMINERALIZAÇÃO MOLAR-INCISIVO (HMI):REVISÃO LITERÁRIA

valéria fernanda — 2024-07-22

A Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI) é uma condição odontológica, caracterizada pela formação inadequada do esmalte dentário, resultando em áreas porosas e frágeis suscetíveis a danos. Este estudo propõe uma revisão integrativa da literatura sobre a HMI, abordando sua etiologia, epidemiologia, diagnóstico e opções terapêuticas. Inicialmente, relatos clínicos levaram à identificação dessa condição, seguidos por estudos epidemiológicos que documentaram sua prevalência e características clínicas em diversas populações. Pesquisas mais detalhadas foram conduzidas para investigar os fatores etiológicos, revelando uma interação complexa entre fatores genéticos, ambientais e sistêmicos. A revisão tem como objetivo examinar estudos epidemiológicos, avaliar teorias etiológicas, investigar implicações psicossociais, analisar intervenções terapêuticas e explorar desafios clínicos envolvidos no manejo da HMI. A metodologia inclui uma busca sistemática em bases de dados, seleção criteriosa dos estudos, extração e análise de dados relevantes. Os resultados esperados incluem uma síntese abrangente do conhecimento atual sobre a HMI, identificação de lacunas na literatura e recomendações para pesquisas futuras.

ODONTOMA

Geovana Silveira de Jesus — 2024-07-22

Os odontomas representam uma das malformações odontogênicas mais comuns, com uma incidência de 22 a 67%, como destacado por Lustosa, et al. (2023). A importância da compreensão dos odontomas na prática odontológica reside na sua associação com diversas complicações clínicas, incluindo impactação dentária, reabsorção radicular, infecção, dificuldades mastigatórias e, em casos mais graves, a formação de cistos odontogênicos secundários. Neste estudo, iremos abordar um relato de caso realizado na Clínica Escola do Centro Universitário de Iporá, seguido de uma breve discussão de autores sobre o tema. Através deste relato de caso, buscamos não apenas documentar uma experiência clínica singular, mas também contribuir com conhecimento sobre o odontoma e seu tratamento para acadêmicos e profissionais.

TÉCNICAS DE ENXERTO ÓSSEO NA IMPLANTODONTIA

Kirlen Peres — 2024-07-22

Entre os fatores causadores da reabsorção óssea maxilomandibular está a perca de um ou mais elementos dentários, e às vezes esta perca óssea pode dificultar uma reabilitação oral eficiente, e para o sucesso de uma reabilitação por meio de implantes dentários é necessário realizar um reparo ósseo no local que receberá uma peça ou mais de implantes. Este trabalho adotou como método de pesquisa a bibliografiabjetivo do estudo foi pesquisar e citar os principais tipos de enxertos ósseos. Dentre os tipos de enxertia óssea podemos contar com enxertos autógenos, enxertos alógenos, enxertos xenógenos e enxertos sintéticos, analisando todas as técnicas de enxertia, a mais segura, e que, ainda considerada padrão ouro e o enxerto ósseo autógeno, onde o receptor e o doador são o mesmo individuo.

INDICAÇÕES E LIMITAÇÕES DE LENTES DE CONTATO DENTAL

Débora Paes Alves — 2024-07-22

O papel das lentes de contato dentais e facetas/laminados cerâmicos na odontologia estética, destacando sua importância na elevação da autoestima e confiança pessoal dos pacientes. As lentes de contato dentais surgiram como uma inovação disruptiva, atendendo à crescente demanda por aprimoramento estético dos sorrisos e harmonia facial global. Por outro lado, as facetas e os laminados cerâmicos representam avanços significativos na odontologia estética, oferecendo opções altamente procuradas de restaurações estéticas.Apesar de sua popularidade e eficácia, a aplicação desses tratamentos exige uma análise meticulosa e a aderência rigorosa às técnicas de preparo, condicionamento e cimentação. Desconsiderar esses protocolos pode comprometer tanto os resultados
estéticos quanto a integridade das restaurações. Portanto, é fundamental que os profissionais adotem uma abordagem cautelosa e precisa em todas as fases do tratamento, visando garantir a satisfação estética dos pacientes e a durabilidade a longo prazo das intervenções.

REVISÃO DE LITERATURA

cacilda fernandes — 2024-07-22

As bactérias cromogênicas são organismos que pegam pigmentos que aderem à superfície do esmalte. Estudos na literatura têm associado a presença dessas bactérias em crianças com pigmentações negras à cárie dentária e à má higiene bucal. Alguns estudos sugerem que crianças com bactérias cromogênicas na superfície dos dentes apresentam redução ou até mesmo ausência de lesões de cárie. No entanto, ainda são necessárias mais pesquisas para confirmar essa relação. Acredita-se que os pigmentos produzidos pelas bactérias cromogênicas podem exercer um efeito protetor contra a cárie. O objetivo desse artigo cientifico é fazer uma revisão da literatura sobre a relação entre as bactérias cromogênicas e a presença de cárie em crianças, além de abordar a etiopatogenia dessas pigmentações, tem como discussão e resultados os aspectos relacionados ao tratamento e remoção das mesmas. Conclui-se que cabe ao profissional diagnosticar de maneira correta, para que possa orientar os pais e/ou responsáveis, conduzindo assim o tratamento da maneira mais eficaz.

INTERVENÇÃO DO MANTENEDOR DE ESPAÇO BANDA-ALÇA

Thainara Coelho Alves — 2024-07-09

O objetivo desse trabalho é relatar um caso clínico sobre a intervenção ortodôntica com o uso do mantenedor de espaço tipo banda-alça para perda precoce de um elemento dentário decíduo. A metodologia utilizada considerou a autorização concedida pelo responsável do paciente através do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para o uso de sua imagem com um propósito específico, o estudo trata-se de um caso analítico descritivo. Relato de caso: Paciente D.S.J., 7 anos de idade, sexo masculino, leucoderma, compareceu à clínica escola do Centro Universitário de Iporá acompanhado dos pais. Após anamnese, exame clínico e radiográfico, foi relevado uma cárie extensa no dente decíduo com envolvimento pulpar, indicando a necessidade de exodontia do elemento 74 como tratamento primordial, seguida pela confecção de um dispositivo ortodôntico mantenedor de espaço. Discussão: A posição correta do dente no arco dentário é resultado do equilíbrio de forças que atuam sobre ele. Qualquer desequilíbrio entre essas forças pode afetar diretamente sua posição e causar assimetria. Conclusão: A reabilitação ortodôntica com o uso do mantenedor de espaço apresentou eficácia em seus resultados e agiu de forma preventiva e interceptativa, impedindo a mesialização do dente adjacente e preservando o espaço para que o dente permanente possa erupcionar de forma correta.