A HIPÓTESE DOPAMINÉRGICA DA ESQUIZOFRENIA
Palavras-chave:
Esquizofrenia, Hipótese Dopaminérgica, NeurotransmissoresSinopse
A esquizofrenia é um transtorno multifatorial, tendo como causas, fatores hereditários, fatores ambientais e alterações neuroquímicas. Dentre as explicações sobre o transtorno, o presente estudo teve como objetivo principal, discorrer sobre a atuação da dopamina na esquizofrenia, especialmente, dentro da hipótese dopaminérgica, a teoria mais aceita atualmente. Foi desenvolvido inteiramente a partir de fontes bibliográficas, com a análise de trabalhos produzidos por pesquisadores do tema. Utilizou-se as bases de pesquisas PUBMED; Science Direct e SciELO, para a seleção de artigos recentes, nacionais e internacionais que fundamentam este trabalho. Através do estudo, entende-se que o excesso de liberação de dopamina na via mesolímbica está fortemente associado aos sintomas positivos da doença. Por seguinte, alterações em outras vias de neurotransmissão dopaminérgica, que frequentemente se associam a redução da motivação, exercício e busca por recompensas são características sintomas positivos e se distinguem dos sintomas negativos. Foi possível apresentar a hipótese dopaminérgica como sendo a melhor explicação para o surgimento do transtorno, estando relacionada principalmente aos sintomas positivos, mas observou-se que esta teoria deixa a desejar quando se trata
dos sintomas negativos do transtorno. Contudo, a hipótese dopaminérgica se observada isoladamente não poderia explicar completamente o surgimento da esquizofrenia, alterações neurofisiológicas e neuroquímicas da dopamina estariam
ligadas diretamente a outras hipóteses que também explicariam a esquizofrenia, sendo elas: a hipótese glutamatérgica, serotonérgica e GABAérgica tendo as mesmas grandes influências no desenvolvimento do transtorno.